Depois de na edição de Março entrevistarmos Manuel de Lemos, Presidente da UMP (apelou a repensar-se no modelo de regionalização e abordou a razão do Estado não abrir mão de algumas áreas: "tem medo porque sente-se desconfortável quando não é ele a fazer tudo"), segue neste mês de Abril a grande entrevista com outro portuense notável: Noronha do Nascimento, Presidente do STJ. O Juíz Conselheiro apela à ética e suas regras e critica não haver um órgão que não controle os maus jornalistas, que grande parte dos equívoco actuais resultam da tendência de "diabolizar e extrapolar", que "a justiça não estará tão mal como se diz" já que "funciona bastante bem nos tribunais", que a razão da Justiça se manchar por ser relativizada e conivente, morosa e confusa se deve ao domínio geral dos "grandes grupos económicos e financeiros". Quanto à questão do segredo de justiça remete a devida resposta para o Ministério Público.
Nas reportagens o JV dá conta de: a Páscoa vivida pelos Cristãos Ortodoxos do Porto e por algumas Figuras Públicas nacionais, a perda de posição nacional da Freguesia de Paranhos, o novo diagnóstico social do Porto onde Paranhos também sai fragilizado, um assalto em Paranhos com forte indícios e provas do presumível suspeito que após três semanas vê fechado o seu processo por incapacidade policial, um alerta de forte e longa situação de corrupção no Cemitério de Paranhos para além de algumas novidades inovadoras a serem criadas nesse espaço, a visita do Primeiro-Ministro guineense ao Porto e o elogio por ele declarado, entre outras.
A nível da Opinião destacam-se as seguintes colunas: "Paz na Família" (D. Ximenes Belo), "Nós e a nossa Saúde" (Manuel Pizarro), "Uma Cidade para todas as idades" (Diogo Vasconcelos), um poema inédito "Das ondas hertzianas - Mais além" (Ana Luísa Amaral), bem como uma análise desportiva por Domingos Paciência, sugestões culturais no Porto para Abril de Isabel Pires de Lima e algumas preferências de "Actualidades" por José António Barros. O editorial, a cargo do Director do JV, aborda a questão e uma visão sobre o Bullying, concentrando a força e os esforços numa implementação séria e pedagógica da cultura de paz e de educação de cidadania nos programas e currículos da Escola, passando pela Família.
O Jornal VERIS continua todos os meses disponível por assinatura anual e venda avulso em alguns locais de Paranhos.
Este mês reverte para ajudar a Madeira, após a tragédia vivida.
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